O Clube do Remo saiu à frente na partida de ida da final do Campeonato Paraense 2025. Nesta quarta-feira, em confronto eletrizante do início ao fim, o Leão bateu o Paysandu por 3 a 2 e depende das próprias forças para garantir a taça: gols de Janderson, Klaus e Sávio, enquanto Rossi e Jorge Benítez descontaram; jogo disputado no Mangueirão.
Com o resultado positivo, os azulinos agora jogam por um empate simples para serem campeões depois de três anos, enquanto o Bicolor precisa vencer acima de dois tentos para assegurar o bicampeonato do Estadual. As equipes decidem o Paraense no domingo (11), novamente no Mangueirão, às 17h; embate define o vencedor desta temporada.
À FLOR DA PELE
O primeiro clássico decidindo título do Estadual começou truncado entre Paysandu e Remo, com ambos se estudando. A primeira boa chance foi do Bicolor, quando Rossi levantou na área e Leandro Vilela cabeceou perigosamente sobre a meta do arquirrival.
Pouco depois, os azulinos foram letais e saíram à frente do placar. Sávio cruzou rasteiro pela esquerda, a bola passou por toda a pequena área e, na segunda trave, Janderson se infiltrou no meio da marcação para completar, mandando para o fundo do barbante.
Sem se acomodar apesar da desvantagem, o Papão teve duas chances: uma com Rossi e outra pelos pés de Matheus Vargas, mas ambos pararam em Marcelo Rangel. Ainda assim, o Leão foi quem balançou as redes: Sávio bateu escanteio no meio da área e Klaus testou; Matheus Nogueira não segurou e a bola morreu no fundo do barbante.
Na reta final, o Paysandu reagiu e conseguiu o empate em três minutos. Inicialmente, Pavani derrubou Benítez na pequena área, com Rossi cobrando seguro e diminuindo o prejuízo. Depois de saída de bola atrapalhada, Jorge Benítez arriscou de longe por não ter adversário próximo e estufou a rede, levantando a torcida.
LEÃO MOSTRA EFICIÊNCIA
Na volta para a etapa final, Remo e Paysandu optaram por não realizar nenhuma substituição, com o jogo ficando sem a mesma emoção de antes. Ainda assim, os leoninos foram para cima e tiveram a recompensa por terem a iniciativa: Sávio cobrou falta da intermediária e recolocou sua equipe em vantagem. Depois, Pedro Rocha teve a chance do quarto, contudo mandou direto para fora.
O confronto seguiu movimentado, entretanto teve esfriada nos ânimos quando Jáderson e Novillo bateram cabeça; ambos precisaram ser substituídos por conta do protocolo de concussão. As equipes promoveram outras alterações até o apito final, que foram insuficientes para impedir a vitória dos remistas.
Fotos: Samara Miranda/Ascom CR