Atentado em casa de shows na região de Moscou deixa ao menos cerca de 70 mortos

Atiradores abriram fogo numa casa de shows localizada em Krasnogorsk, perto de Moscou, segundo informações das principais agências de notícias russas. Segundo as primeiras informações, havia centenas de pessoas no local e número de mortos chega a 70, com 1450 feridos, sendo ao menos 9 em estado grave. Esses números foram atribuídos ao FSB, o serviço de segurança do governo russo.

Segundo a Reuters, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pela ataque, por meio de comunicado mo canal do grupo no Telegram.

Segundo a Tass e a Sputinik, cinco atiradores camuflados utilizaram armas automáticas para atirar na multidão e jogaram ao menos uma granada e uma bomba incendiária no Crocus City Hall, que estava sediando um show do grupo musical Piknik. A banda não se feriu, disseram as agências.

“Várias pessoas ficaram feridas no tiroteio, enquanto a casa de shows pegou fogo”, de acordo com relato de um correspondente da Sputinik. “Há, definitivamente feridos”, disse o jornalista, que relatou um grande incêndio no local.

“As pessoas no salão deitaram-se no chão para evitar o fogo, deitando-se ali durante cerca de 15 a 20 minutos, após o que começaram a rastejar para fora. Muitos conseguiram sair”, disse.

O Ministério de Emergências confirmou que cerca de cem pessoas foram retiradas do porão do local. O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, está a caminho do local da emergência, e um quartel-general operacional foi criado. O prefeito de Moscou ordenou que as autoridades prestem “toda a assistência necessária” e expressou “condolências aos familiares das vítimas”.

O Ministério da Saúde russo disse à Sputnik que mais de 50 ambulâncias foram enviadas a Krasnogorsk para prestar assistência médica às vítimas.

No início do mês, a Embaixada americana em Moscou informou que havia monitorado relatos de que extremistas planejavam atacar grandes reuniões em Moscou, incluindo concertos, num futuro próximo. “Os cidadãos dos EUA devem evitar grandes reuniões durante as próximas 48 horas”, escreveu a embaixada num comunicado publicado no seu site em 7 de março.

(Com Reuters)