Dick Cheney, ex-vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de George W. Bush entre 2001 e 2009, morreu na segunda-feira (3), aos 84 anos de idade, por complicações de uma pneumonia e problemas cardiovasculares. Considerado um dos arquitetos da chamada “guerra ao terror”, ele foi figura-chave no conflito dos Estados Unidos contra o Iraque.
– Durante décadas, Dick Cheney serviu nossa nação como chefe de gabinete da Casa Branca, congressista por Wyoming, secretário de Defesa e vice-presidente dos EUA – enumera a nota divulgada por sua família.
Foi em sua época como secretário de Defesa com George H. W. Bush que Cheney dirigiu a intervenção militar americana no Golfo Pérsico em 1991 e, em sua etapa posterior como vice-presidente de Bush filho, se consolidou como um dos principais artífices da “guerra ao terror” após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Figura dominante na política de Washington e representante da política de “falcões” republicanos, com o passar dos anos, no entanto, sua linha conservadora se distanciou do rumo do Partido Republicano, particularmente por suas críticas ao presidente Donald Trump.
No comunicado, a família de Cheney o descreve como “um bom homem que ensinou seus filhos e netos a amar seu país e a viver suas vidas com coragem, honra, amor e amabilidade”, e disseram se sentir “profundamente gratos por tudo o que Dick Cheney fez por nosso país”.
– E abençoados além de toda medida por termos amado e termos sido amados por este nobre gigante homem – concluíram os familiares.
Do Pleno.News com agência EFE
