O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi liberado do Hospital DF Star, em Brasília (DF), por volta das 14h do sábado (16), cerca de cinco horas após dar entrada na unidade hospitalar para realização de diversos exames solicitados por seus médicos. De acordo com o boletim médico do líder conservador, os exames mostraram “imagem residual de duas infecções pulmonares”, além de quadros de gastrite e esofagite.
– Os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo – aponta o texto.
O boletim é assinado pelos médicos: Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, cardiologista; Guilherme Meyer, diretor médico do Hospital DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretor geral do Hospital DF Star. O documento indica que Bolsonaro deu entrada na unidade às 9h e foi liberado às 13h58.
A autorização para a ida de Bolsonaro ao hospital foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que condicionou a saída à apresentação de um atestado de comparecimento ao hospital. De acordo com seus advogados, Bolsonaro vem apresentando refluxo e episódios frequentes de “soluços refratários”.
Essa foi a primeira saída de Bolsonaro de sua residência desde que começou a cumprir prisão domiciliar, no dia 4 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Questionado por jornalistas na chegada à unidade hospitalar, o ex-presidente preferiu não responder às perguntas.
Aliados e familiares que estiveram com Bolsonaro recentemente relataram que o ex-presidente voltou a sofrer crises de soluços acompanhadas de episódios de falta de ar. O quadro estaria relacionado a uma esofagite decorrente do procedimento cirúrgico realizado em seu abdômen em abril.
Segundo o jornal O Globo, um dos médicos responsáveis pelo acompanhamento do líder conservador informou que, na última quarta (13), Bolsonaro chegou a ter dificuldade até para concluir frases devido à falta de ar. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por sinal, confirmou que o estado de saúde do pai se agravou nos últimos dias.
Do Pleno.News