Belém: cidade que atrai, conquista e cativa visitantes

Conhecida como a “Porta de Entrada da Amazônia”, Belém se consolida, cada vez mais, não apenas como um destino turístico para brasileiros e estrangeiros, mas também como um lugar para fincar raízes. A cidade cativa os visitantes com a riqueza da cultura, da gastronomia e um acolhimento caloroso que conquista os visitantes. Essa é a visão do influenciador digital Flávio Santos, escritor e guia de expedições, que compartilhou ser um morador apaixonado pela capital paraense.

Flávio passou três anos viajando por diversos destinos e encontrou em Belém o porto que buscava para “assentar”. “Eu cheguei para conhecer, para passar duas semanas, e a cidade, as pessoas, tudo estava me chamando a ficar mais”, relata ele, que se encantou com a viagem cultural que é estar na capital paraense.

“O que é uma viagem? É você se encantar pelas coisas, é viver coisas novas, experimentar sensações, estimular seus sentidos. E eu vivo tudo isso aqui em Belém”

Gastronomia que seduz

culinária paraense encantou Flávio, que, mesmo sendo vegetariano por anos, não resistiu a experimentar o peixe de Belém. Ele se declara “apaixonadíssimo por açaí”, que consome com peixe e sem açúcar. Outros pratos que conquistaram o influenciador foram o caruru, o x-cake de cupuaçu e, claro, o icônico tacacá. “A culinária daqui é incrível”, enfatiza Flávio.

Com tantos atrativos, Belém foi eleita pela revista “Lonely Planet”, que é referência em guias de viagem, como uma das dez melhores cidades gastronômicas do mundo em 2025. A capital paraense é única cidade do Brasil entre 15 selecionadas, ocupando a sétima posição na lista.

Assim como recebeu o título de capital mundial do brega pela Organização das Nações Unidas (ONU), um reconhecimento do ritmo que faz parte do dia a dia nas ruas da cidade, do centro à periferia, e se misturou com outros ritmos como o tecno, o pop, o funk e o sertanejo. O brega não pode faltar em festas e outros eventos, outro item cultural paraense lembrado pelo influencer.

Inclusive, os grandes eventos da cidade também foram decisivos na permanência de Flávio. O Círio de Nazaré, por exemplo, o marcou profundamente. “O Círio foi muito marcante pela dimensão, pelo tamanho da coisa toda”, descreve, emocionado com a fé e devoção das pessoas. O festival Psica, um dos maiores do Norte do Brasil, também o impressionou: “O Psica conseguiu mostrar que o festival dentro da cidade consegue ser tão bonito, tão intenso quanto um que eu tinha vivido fora”. Flávio, que tem um espírito participativo, já se prepara para o Arraial Junino de Belém, onde fará parte dos arrastões como “perna de pau”, mergulhando de cabeça na cultura local.

Belém: Um Porto Seguro para a Diversidade

Outro ponto relevantes para o viajante é o acolhimento de Belém à população LGBT. “Eu sou um homem gay, então eu escolho estar no lugar onde eu me sinto seguro”, explica. Ele ressalta a liberdade de poder frequentar qualquer lugar que lhe agrade, sem se preocupar se é um ambiente “LGBT friendly”, seguro para pessoas LGBT+. “Não preciso ficar pensando tipo, ah, vou para tal lugar porque lá é um lugar LGBT friendly. Não, eu vou para algum lugar porque eu gosto da música e eu sei que lá vou me sentir bem”, revela, destacando a atmosfera de respeito e inclusão da cidade.

Visão de turismo e potencial de crescimento

De acordo com o Departamento de Turismo da Secretaria Municipal de Cultura (SEMCULT), Belém tem atraído majoritariamente turistas nacionais, principalmente das regiões Sudeste, Sul e Norte, com faixa etária predominante entre 25 e 45 anos. Os interesses desses visitantes convergem para a gastronomia amazônica, cultura popular, história, natureza e turismo de base comunitária, com especial atenção às ilhas. Há também um crescimento notável de turistas internacionais, em especial europeus e latino-americanos, seduzidos pelos eventos, gastronomia e as “experiências autênticas na Amazônia”.

A estratégia de promoção turística da SEMCULT visa fortalecer a imagem de Belém como a “Porta de entrada da Amazônia”, valorizando seus diferenciais culturais, gastronômicos e naturais. A cidade está promovendo o turismo sustentável, o turismo de base comunitária nas ilhas e o turismo histórico-cultural no centro, em sinergia com grandes eventos como a COP30, que será sediada em Belém em 2025, e que certamente impulsionará ainda mais o fluxo de visitantes e o reconhecimento internacional da capital paraense.

Flávio Santos continua explorando as belezas do Pará, de Bragança a Marajó, e planejando futuras expedições pelo interior do estado, reforça a percepção de que Belém, com sua energia contagiante e a constante efervescência cultural, é uma cidade que chama para ficar, conhecer e viver de forma plena e feliz.

Da Agência Belém