O ministro do Turismo, Celso Sabino, deixou oficialmente o comando da pasta nesta quarta-feira (17), encerrando um ciclo marcado por articulações políticas intensas e pela tentativa de reposicionar o turismo como vetor estratégico de desenvolvimento econômico e regional no país, especialmente no Estado do Pará que, recentemente, sediou a Conferência Mundial para o Clima, da Organização das Nações Unidas, a COP30, em Belém. Sabino assumiu o ministério em meio a um contexto de recomposição política no governo federal e teve como principal missão fortalecer o diálogo com o Congresso Nacional, além de ampliar investimentos e programas voltados à retomada do setor turístico após períodos de instabilidade econômica.
Durante sua gestão, o ministério concentrou esforços em ações de promoção de destinos brasileiros, incentivo ao turismo interno, apoio a eventos regionais e diálogo com estados e municípios, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. O agora ex-ministro também buscou ampliar a presença do Brasil em feiras internacionais do setor.
A saída ocorre em um momento de rearranjos políticos no governo e deve abrir espaço para novas definições na Esplanada dos Ministérios. Até o fechamento desta matéria, o Palácio do Planalto não havia detalhado oficialmente os próximos passos nem anunciado quem assumirá o comando da pasta.
Celso Sabino retorna à articulação política, mantendo protagonismo no cenário nacional, especialmente no Pará, onde construiu sua trajetória política. Ele volta a ocupar, ainda sem partido, uma cadeira como deputado federal na Câmara dos Deputados, em Brasília.
No Pará, ele deve se candidatar ao Senado da República, nas eleições do próximo ano e, em recente pesquisa de opinião pública, apareceu em segundo lugar após o candidato do MDB.
Do Jornal PASSAPORTE/Foto: Revista Veja