A comissão executiva nacional do União Brasil decidiu na segunda-feira (8) expulsar do partido o ministro do Turismo, Celso Sabino. “A expulsão decorre de uma representação apresentada contra Sabino, que permaneceu no Governo Federal, em atitude contrária a uma determinação do partido anunciada em setembro envolvendo todos os filiados”, afirmou a legenda em nota.
O processo de saída de Sabino é debatido desde setembro, quando o União Brasil anunciou o rompimento com o governo do presidente Lula (PT). Mesmo após a decisão, o ministro optou por seguir na pasta.
A cúpula da sigla confirmou a decisão do Conselho de Ética da legenda que aprovou, por unanimidade, a desfiliação do ministro em 25 de novembro.
O ministro é deputado federal licenciado e está no seu segundo mandato. Ele se licenciou do cargo na Câmara para assumir a função no Ministério do Turismo em julho de 2023.
A desfiliação do União Brasil não deve afetar o mandato na Câmara e, conforme entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Sabino poderá se filiar a outra sigla. Representante do Pará, ele mira disputar uma vaga ao Senado no próximo ano.
INFIDELIDADE PARTIDÁRIA
O ministro do Turismo, Celso Sabino, classificou como “equivocada” e “injusta” a decisão do União Brasil de expulsá-lo – a decisão foi tomada pelos dirigentes da Executiva Nacional do partido, entendendo que o ministro cometeu infidelidade partidária ao desrespeitar a ordem para deixar o governo Lula.
💬 “Eu continuo acreditando que foi uma decisão equivocada, uma decisão injusta. Eu saio do União Brasil com a cabeça erguida, porque saio com a minha ficha limpa. Saio sem trazer comigo nenhuma mácula. Estou saindo do partido porque trabalhei pelo Brasil, pelo turismo, não me curvei e tive a coragem de enfrentar partidos políticos quando quiseram me obrigar a fazer o que eu não concordei.”
Confira o que diz o ministro:
https://www.instagram.com/reel/DSBnFLxDZEE/?igsh=MXdtdWtzNnR5YWgwdw%3D%3D
Da CNN Brasil e GloboNews
