O tão esperado “Quem matou Odete Roitman?” chegou no remake “Vale Tudo”. Manuela Dias já havia antecipado que o assassino deve ser diferente nesta versão.
Em 1988, o mistério foi um marco na teledramaturgia e mobilizou o público, que queria descobrir quem era o responsável pela morte de uma das maiores vilãs da história das novelas.
A cena da morte de Odete foi ao ar na véspera do Natal de 1988. O mistério durou apenas 11 dias até a revelação, mas mobilizou o Brasil. Em vários lugares, foram organizados bolões para tentar descobrir quem havia cometido o crime.
Como foi o bolão oficial?
Na época, a curiosidade era tanta que foi lançado um concurso para que o público enviasse seus palpites sobre o mistério. Quase 2,5 milhões de cartas chegaram, e os nomes mais mencionados foram:
- César Ribeiro (Carlos Alberto Riccelli);
- Marco Aurélio (Reginaldo Faria);
- Eugênio (Sérgio Mamberti), o mais votado;
- mas só 5% acertaram que foi Leila (Cássia Kis)

O que disse a imprensa?
O jornal “O Globo” dedicou um terço da página principal da edição do dia 17 de dezembro de 1988 para falar sobre o velório da vilã. “Foi enterrada ontem no jazigo da família Roitman, no Cemitério São João Batista, no Rio, a empresária Odete Roitman, presidente da TCA, a megera da novela ‘Vale tudo’.”
“A cerimônia foi prejudicada pelas municipais, que decidiram recapear a Rua Real Grandeza nas horas de maior movimento, o que tornou o tráfego lento e causou enorme engarrafamento nas imediações do cemitério. Como se vê, até no enterro Odete teria motivos para críticas às ‘coisas do Brasil'”, dizia parte do texto do jornal.
Para que o final não vazasse para a imprensa, foi só no dia 6 de janeiro de 1989 que os atores souberam quem seria o assassino de Odete Roitman. Foram escritos cinco finais diferentes, mas apenas um foi gravado.
Como foi que a equipe soube da morte?
A morte estava prevista desde a sinopse da novela, mas apenas alguns dias antes da gravação, Dennis Carvalho, diretor da trama, ficou sabendo quem seria responsável pela morte. No livro “Gilberto Braga: O Balzac da Globo”, Artur Xexéo e Maurício Stycer contam como aconteceu essa revelação.
Para que o final não vazasse para a imprensa, foi só no dia 6 de janeiro de 1989 que os atores souberam quem seria o assassino de Odete Roitman. Foram escritos cinco finais diferentes, mas apenas um foi gravado.
Como foi que a equipe soube da morte?
A morte estava prevista desde a sinopse da novela, mas apenas alguns dias antes da gravação, Dennis Carvalho, diretor da trama, ficou sabendo quem seria responsável pela morte. No livro “Gilberto Braga: O Balzac da Globo”, Artur Xexéo e Maurício Stycer contam como aconteceu essa revelação.
Do G1

