Aos 95 anos, morreu, na manhã de hoje (30), o Cônego Cláudio Barradas, que dedicou 33 anos de sua vida ao sacerdócio. Ele era também jornalista, radialista, roteirista, professor universitário, teatrólogo e ator, além de ter tido experiências em ao menos quatro filmes.
A morte de Cláudio Barradas veio ao conhecimento público por meio das redes sociais de sua família. O religioso, que foi pároco em Santa Izabel do Pará, da paróquia Jesus Ressuscitado e reitor da Igreja das Mercês, já vinha de um longo processo de debilidade em função da idade avançada. Ainda nos chegou a participar de várias peças teatrais já na condição de padre.
Cláudio Barradas nasceu em 1930 e entrou para o seminário aos 13 anos. Mais tarde se tornou jornalista, ator e diretor de radionovela da Rádio Clube do Pará – PRC-5 na década de 1950. Também foi ator de teleteatro na TV Marajoara, à época, Canal 2, Rede Tupi, hoje Canal 50.1, integrante da Rede Marajoara de Comunicação.
No início dos anos 1970 trabalhou em quatro filmes dirigidos pelo cineasta paraense Líbero Luxardo: “Um Dia Qualquer”, “Marajó, Barreira do Mar”, “Um Diamante, Cinco Balas” e “Brutos e Inocentes”. Entre as grandes homenagens que recebeu por toda esta trajetória, empresta seu nome ao Teatro Universitário Cláudio Barradas da UFPA, inaugurado em 2009, quando estava prestes a completar seus 80 anos. Ele também recebeu o Prêmio Dom Vicente Zico de Comunicação, foi um dos pregadores do Sermão das Sete Palavras.
Ainda não foram divulgados pela Arquidiocese de Belém nem pela família detalhes do velório e do sepultamento do religioso.
Do Jornal PASSAPORTE/Foto: Reprodução