Trump concede perdão de pena a 26 pessoas, incluindo famosos

Nos últimos dias, o presidente dos Estados UnidosDonald Trump, concedeu perdões presidenciais e comutou penas de ao menos 26 pessoas, entre elas políticos, celebridades e figuras conhecidas do meio artístico e empresarial. A Casa Branca, porém, não divulgou justificativas detalhadas sobre cada caso. A informação foi revelada pelo jornal americano The Wall Street Journal.

Entre os contemplados está James Callahan, ex-líder de um importante sindicato de operadores de equipamentos pesados, que havia se declarado culpado por apresentar relatórios incorretos ao Departamento do Trabalho. Ele foi perdoado na véspera da audiência que definiria sua sentença.

Também receberam perdão Todd e Julie Chrisley, conhecidos pelo reality show Chrisley Knows Best (Chrisley Sabe das Coisas). Eles foram condenados por fraude bancária, após tomarem empréstimos de alto valor com base em documentos falsificados. Todd cumpria pena de 12 anos e Julie, de sete. Savannah Crisley, filha do casal, disse que eles foram “perseguidos por promotores desonestos”.

O rapper Kentrell Gaulden, mais conhecido como NBA YoungBoy, foi outro nome incluído na lista. Condenado por porte de arma de fogo, ele havia sido sentenciado a quase dois anos de prisão. Após a notícia do perdão, o artista agradeceu Trump publicamente, afirmando que agora poderá seguir sua trajetória como pai, homem e artista.

O ex-congressista Michael Grimm, de Nova Iorque, também foi beneficiado. Ele havia confessado irregularidades fiscais ligadas à administração de um restaurante entre 2007 e 2010. Grimm fez parte do Congresso dos Estados Unidos entre 2011 e 2015, quando deixou o Parlamento.

A comutação de pena de Larry Hoover, fundador da Gangster Disciples de Chicago, foi outra que passou por Trump. Condenado por crimes como homicídio, Hoover está preso há décadas. Nos últimos anos, porém, artistas como Kanye West e Drake passaram a apoiar a reconsideração de sua prisão. Kanye chegou a mencionar o caso em músicas e agradeceu a Trump pela medida.

Outro nome da lista foi John G. Rowland, ex-governador de Connecticut, condenado a dois anos e meio de prisão por omitir sua atuação remunerada em uma campanha política. Rowland cumpriu parte da pena e, desde que deixou a prisão, se envolveu com iniciativas voltadas à reintegração social de ex-presidiários.

Por fim, outra comutação de pena citada pelo jornal foi de Imaad Zuberi, empresário e doador político que foi condenado por violações relacionadas ao financiamento de campanhas e lobby estrangeiro. Com atuação em ambos os partidos (Republicano e Democrata), ele havia sido sentenciado a 12 anos de prisão.

Do Pleno.News