Revogada prisão domiciliciar, Wladimir Costa volta para o xilindró

O ex-deputado federal e radialista Wladimir Costa teve sua prisão domiciliar revogada na segunda-feira (19) e foi reconduzido ao sistema prisional. Ele já se encontra custodiado na Unidade de Custódia e Reinserção (UCR) Santa Izabel III, no Complexo Penitenciário de Americano. Como não tem diploma de curso superior, Costa fica em cela comum, mas isolada dos demais criminosos por ter sido deputado federal. Enquanto esteve em sua casa, o ex-parlamentar ficou permanentemente com uso de tornozeleira eletrônica, sem direito a visita e uso de qualquer rede social.

Wladimir Costa havia sido preso por crimes eleitorais, em especial por violência política praticada por meio das redes sociais contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA). Posteriormente, obteve o direito à prisão domiciliar para realização de tratamento médico, conforme decisão judicial anterior.

A revogação da prisão domiciliar indica que a Justiça considerou que o ex-parlamentar já possui condições clínicas para retornar ao cumprimento da pena em regime fechado. Após a revogação, ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, para a Delegacia de Santa Izabel do Pará, sendo posteriormente transferido ao complexo penitenciário.

Figura conhecida no cenário político nacional, Wladimir Costa ganhou notoriedade por seu estilo midiático e polêmico. Entre os episódios que marcaram sua trajetória está a tatuagem com o nome de Michel Temer durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Até o momento, a defesa do ex-deputado não se pronunciou sobre a decisão judicial. A deputada Renilce Nicodemos também não comentou publicamente o caso.

Foto: Reprodução

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