Casa de infância do papa Leão XIV será leiloada por US$ 250 mil

A casa onde o papa Leão XIV viveu os primeiros 14 anos de sua vida, em Dolton, Chicago (EUA), será colocada em leilão por um preço inicial de 250 mil dólares (R$ 1.415,82 milhões). A disputa ainda pode elevar o valor do imóvel até 18 de junho, quando termina o prazo para os lances.

A imobiliária Paramount Realty é a organizadora do leilão, que lançou o slogan Possua um pedaço sagrado da história, embora reconheça que se trata de uma humilde casa de tijolos localizada em em uma zona simples do sul de Chicago.

Ela foi construída em 1949 em um terreno de 460 metros quadrados e a área útil ocupa 106 metros quadrados. A casa de dois andares tem dois banheiros, três quartos e uma sala de espaço comum.

A casa foi totalmente reformada em 2024, conforme contou à Agência EFE um empreiteiro envolvido no trabalho de reforma do imóvel, antes que se soubesse que alguém tão ilustre viveu lá.

Ele disse que, quando as obras começaram, era uma residência simples, com um único banheiro e janelas de vidro comum para encarar o rigoroso inverno de Chicago.

Os empreiteiros substituíram os canos de gás e água, colocaram um piso flutuante, acrescentaram um banheiro e instalaram janelas herméticas. O resultado agora pode ser visto no site da Paramount Realty.

A imobiliária fornece os nomes de dois agentes para contato nos 33 dias que faltam para o leilão.

A casa estava à venda até o dia da nomeação do novo papa, quando foi retirada do mercado e reapareceu para ser leiloada no catálogo da imobiliária.

Os moradores de Dolton disseram à imprensa que esperavam que a casa fosse convertida em um museu ou centro de visitantes com foco no papa, embora a empresa imobiliária não pareça ter esses planos.

Robert Francis Prevost morou na casa por apenas 14 anos, pois mais tarde entrou para o seminário e depois para a ordem dos agostinianos, e só retornou à casa dos pais para visitá-los. Os pais permaneceram no imóvel até o final dos anos 90.

Do Pleno.News com informações da Agência EFE