O soldado americano-israelense Edan Alexander foi libertado na segunda-feira (12) na Faixa de Gaza pelas Brigadas Al-Qassam, o braço armado do grupo terrorista Hamas, segundo destacou este último em um comunicado.
Na nota, o Hamas reitera que a libertação de Alexander “faz parte dos esforços contínuos dos mediadores para alcançar um cessar-fogo, abrir as travessias e permitir a entrada de ajuda” em Gaza.
Nesse sentido, destacou que “negociações sérias” levarão à libertação de mais reféns, mas que “continuar a agressão prolongará seu sofrimento” e poderá até matá-los.
A imprensa local mostrou imagens de SUVs da Cruz Vermelha indo para o ponto de coleta de Alexander em Gaza, em uma entrega que ocorreu sem cerimônias públicas ou qualquer tipo de publicidade, diferentemente de libertações anteriores.
O Exército de Israel confirmou que a Cruz Vermelha os notificou de que receberam um refém e que estão a caminho para entregá-lo aos militares israelenses na Faixa de Gaza.
A libertação de Alexander ocorre como um “gesto” do Hamas em direção aos Estados Unidos, um dos mediadores entre Israel e o grupo islâmico, após contatos com autoridades americanas nos quais os radicais islamitas asseguraram que demonstraram “positividade e grande flexibilidade”.
Além disso, coincide com a visita a Israel nesta segunda-feira do enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, e com a véspera do início da viagem do presidente dos EUA, Donald Trump, por vários países do Oriente Médio.
No comunicado, o Hamas expressou sua disposição de “iniciar imediatamente negociações para chegar a um acordo abrangente para um cessar-fogo sustentável”, que incluiria a retirada do Exército israelense do enclave palestino, bem como “o fim do cerco, a troca de prisioneiros e a reconstrução da Faixa de Gaza”.
– Instamos o governo Trump a continuar seus esforços para acabar com esta guerra brutal travada pelo criminoso de guerra (Benjamin) Netanyahu contra crianças, mulheres e civis indefesos na Faixa de Gaza – completou o Hamas.
Do Pleno.News com informações EFE