Donald Trump tomou posse como novo presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20) e afirmou em discurso que “trará de volta a liberdade de expressão”. Na primeira fila da cerimônia, CEOs e fundadores das big techs, como Elon Musk (X e Tesla), Mark Zuckerberg (Meta) e Sam Altman (OpenAI), estiveram em destaque.
Teve espaço até para Shou Zi Chew, CEO do TikTok, rede social que foi banida dos EUA no domingo (19) e contou com ajuda de Trump para voltar a funcionar apenas um dia depois.
Logos de big techs
Big techs se aproximaram de Trump desde campanha presidencial
Big techs tiveram destaque na posse de Trump
Além de Musk (aliado de Donald Trump desde a campanha para presidência), Zuckerberg, Altman e Zi Chew, Tim Cook (CEO da Apple), Jeff Bezos (fundador e ex-CEO da Amazon) e Sundar Pichai (CEO do Google) também estiveram na primeira fila da cerimônia. Os líderes das big techs ficaram à frente de outras figuras importantes do governo, como ministros e secretários.
Dentre os nomes do setor de tecnologia, Musk foi o primeiro a se unir a Trump, com mais de US$ 250 milhões investidos na eleição. Na atual gestão, ele assumirá o Departamento de Eficiência Governamental ao lado de Vivek Ramaswamy. A dupla será responsável por cortas gastos públicos tidos como desnecessários.
Mas ele não é o único. No final do ano, Zuckerberg passou a se encontrar com o republicano e, segundo a FOX News, afirmou que “desejava apoiar a renovação nacional da América sob a liderança do presidente Trump”. O CEO da Meta e Jeff Bezos doaram, cada um, US$ 1 milhão para a campanha presidencial.
A posição de destaque dos CEOs e executivos mostra a aproximação de Trump com as big techs – que deve continuar durante o mandato.
Volta da “liberdade de expressão”
Ao lado dos chefões das big techs, Trump afirmou que traria de volta a liberdade de expressão e acabaria com “a censura contra a liberdade na América”. Ele não trouxe provas da possível “censura”.
O republicano sempre se posicionou de forma contrária à checagem de fatos nas redes sociais e, inclusive, já foi expulso do X pelo compartilhamento de informações falsas. Atualmente, o X não conta mais com checagem de fatos, mas sim um sistema de notas da comunidade.
Zuckerberg fez o mesmo nas redes sociais da Meta: anunciou recentemente que Instagram e Facebook não contam mais com moderação de conteúdo profissional, e optou pelo mesmo sistema de notas da comunidade. A medida foi vista como um aceno a Trump.
Trump e o TikTok
A Suprema Corte dos Estados Unidos aprovou a lei banindo o TikTok em abril do ano passado. A suspensão entrou em vigor neste domingo, 19 de janeiro.
No entanto, ao lado de Elon Musk, Donald Trump se mostrou contrário à decisão e se mobilizou para viabilizar a operação da rede social nos EUA;
Também nesta segunda-feira, ele afirmou que pretende achar um acordo com a plataforma para controlar a rede social de forma igualitária com a China. Saiba mais aqui.
O TikTok passou algumas horas fora do ar nos EUA, mas já está voltando a funcionar. O perfil da empresa agradeceu Trump em publicação no X.
Fonte Olhar Digital
Presidente eleito deve fazer medidas em prol do setor (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)
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