Ministério do Turismo inicia discussões de Grupo de Trabalho que visa impulsionar o turismo na região do Baixo Tapajós

O OMinistério do Turismo promoveu a primeira reunião do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) Baixo Tapajós, marcando o início de um esforço coordenado para impulsionar o desenvolvimento turístico sustentável da região. O encontro reuniu representantes de diversos órgãos governamentais, entidades locais e comunidades, reforçando o compromisso de enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades turísticas da região.

“A criação deste grupo de trabalho representa um marco importante na busca por um turismo mais inclusivo e sustentável, reforçando o compromisso com o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental e à valorização das comunidades locais. E esta é uma bandeira do Ministério do Turismo que trabalha para atrair cada vez mais turistas para a região Amazônica”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

O GTI Baixo Tapajós foi instituído pela Portaria MTur nº 27 de 5 de julho de 2024 e tem como principal objetivo orientar o desenvolvimento turístico sustentável da região do Baixo Tapajós, que inclui as cidades de Santarém e Belterra, no estado do Pará. Com foco na preservação ambiental e no fortalecimento das economias locais, o grupo pretende transformar a região em um polo turístico de referência, promovendo o ecoturismo, o turismo gastronômico, o turismo de base comunitária, entre outros.

“Nosso objetivo nesse GT é priorizar uma área e juntar esforços em diversas esferas, seja federal, estadual, municipal e até da sociedade civil para pensar juntos a melhor forma de desenvolver a sustentabilidade e a economia local através do turismo”, comentou a coordenadora-geral de Produtos e Experiências Turísticas do Ministério do Turismo, Fabiana Oliveira.

O grupo tem como missão apresentar um diagnóstico detalhado da oferta turística atual e do potencial da região, além de orientar a elaboração de um Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável. Esse plano incluirá diretrizes, metas e ações para estruturar produtos e experiências turísticas, melhorar a infraestrutura e saneamento básico, regularizar áreas ocupadas de forma irregular e criar estratégias para promover a região.

O plano também visa fomentar a economia criativa e circular, gerando emprego e renda para as populações indígenas e ribeirinhas; atrair investimentos e parcerias; e criar linhas de crédito voltadas ao desenvolvimento turístico. Com a proximidade da COP 30, que ocorrerá no Pará em 2025, há uma expectativa crescente de que o trabalho do grupo fortaleça ainda mais a oferta de produtos turísticos no local.

PRÓXIMOS PASSOS – O GTI Baixo Tapajós planeja uma série de reuniões mensais para acompanhar o progresso das iniciativas e ajustar as estratégias conforme necessário. O cronograma proposto inclui encontros até fevereiro de 2025, com o objetivo de consolidar as ações e garantir que o plano de desenvolvimento comece a ser implementado dentro do prazo de seis meses após a primeira reunião.

O grupo conta com a colaboração de diversas instituições, incluindo o Ministério do Turismo, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente, Governo do Pará, Prefeituras de Santarém e Belterra, entre outros. Esse conjunto de parceiros busca criar um ambiente favorável para o turismo, respeitando as características culturais e ambientais únicas do Baixo Tapajós.

COP 30 – Em novembro de 2025 a capital do estado do Pará, Belém, receberá a 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). Será a primeira vez que o evento anual se realizará no maior bioma do planeta, a Amazônia.

Para preparar a região para um evento deste porte, o Ministério do Turismo tem promovido uma série de ações de preparação do setor, entre elas, o aporte de R$ 100 milhões do Fundo Geral de Turismo (Novo Fungetur) para a concessão de financiamentos em condições especiais a empreendimentos turísticos privados do estado, contemplando a realização de obras, compra de equipamentos e obtenção de capital de giro.

Por Cacau Bispo/MTur
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