A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ontem, sábado, 14, que foram confirmados 103.048 casos de mpox em laboratórios ao redor do mundo desde 1º de janeiro de 2022. A doença, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, tem preocupado autoridades de saúde globalmente.
De acordo com a OMS, 121 países já notificaram casos da doença desde o primeiro surto. Até 31 de julho de 2024, foram registradas 229 mortes relacionadas à mpox. O alerta máximo da organização para a doença foi inicialmente declarado em julho de 2022, em resposta à rápida disseminação de uma nova variante do vírus, o Clado 1b. Essa cepa, mais transmissível e letal, tem circulado principalmente na África Central, afetando especialmente crianças e se espalhando por múltiplas formas de transmissão, além da via sexual.
A mpox é causada pelo vírus mpox (MPXV), uma zoonose viral que pode ser transmitida para humanos através do contato com pessoas infectadas, materiais contaminados ou roedores portadores do vírus. Entre os principais sintomas estão erupções cutâneas, ínguas, febre, dores no corpo e fraqueza.
No Brasil, que é o segundo país mais afetado pela doença, foram registrados 11.841 casos de 1º de janeiro de 2022 a 31 de julho de 2024, com 16 mortes confirmadas. Apenas os Estados Unidos têm mais casos, totalizando 33.556 infecções no mesmo período. As cidades brasileiras com maior número de casos incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília.
A situação na África continua preocupante, com 15 países do continente relatando 5.759 casos confirmados e 32 mortes apenas em 2024. A OMS declarou uma nova emergência sanitária global para a mpox em 14 de agosto, após uma reunião que avaliou o ressurgimento da doença e seu potencial de propagação internacional.
Fonte e foto: Gazeta Brasil