O Exército de Israel confirmou, neste domingo, 26, o lançamento de oito foguetes a partir de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, em direção ao centro de Israel, incluindo Tel Aviv, em um ataque que foi reivindicado pelo grupo terrorista Hamas e que constitui o primeiro contra a área em cerca de quatro meses.
Após as sirenes, foram identificados oito projéteis atravessando a área de Rafah para o território israelense e vários deles foram interceptados – detalha um comunicado militar.
O ataque quase não causou danos, a maior parte relacionada à queda de estilhaços nas cidades. Uma mulher ficou levemente ferida quando estilhaços atingiram o telhado de sua casa em Herzliya (cerca de 13 quilômetros de Tel Aviv), segundo informou a polícia.
Os paramédicos da equipe de resgate israelense tiveram que atender outras duas mulheres, que foram afetadas pela queda de estilhaços quando se dirigiam para um abrigo durante o ataque, sem especificar em qual cidade.
Outro foguete caiu em um campo em Kfar Saba, a cerca de 19 quilômetros da capital israelense.
Um porta-voz militar anunciou na semana passada que o Exército israelense acredita que o Hamas possui um arsenal de foguetes em Rafah com capacidade de atingir o centro de Israel e que faria uso dele à medida que as tropas israelenses avançassem em direção ao interior desta cidade no extremo sul de Gaza, na fronteira com o Egito.
O braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, confirmou o lançamento de “uma bateria de foguetes em resposta aos massacres sionistas contra civis”.
As sirenes antiaéreas foram ouvidas em Tel Aviv e outras cidades próximas e depois as explosões do Iron Dome, o sistema de defesa aérea israelense, interceptando os projéteis.
Os serviços de emergência informaram que estilhaços caíram em vários locais, na cidade de Ranana, a norte de Tel Aviv, e também nas cidades de Petah Tikva e Bnei Brak.
Quase uma hora após o lançamento dos foguetes, um novo ataque – reivindicado pela Jihad Islâmica Palestina – fez soar o alarme em comunidades próximas à Faixa de Gaza, segundo o Exército.
Fonte EFE