As negociações de cessar-fogo entre Israel e Gaza estão ganhando força no Cairo, com relatos de progresso significativo.
O desespero pelo cessar-fogo tem dois ingredientes importantes: 1- temor que o presidente americano Joe Biden transforme seu apoio a Israel um novo Vietnã (1965-1973); e 2- crescente isolamento do regime de Benjamin Netanyahu devido o genocídio em Gaza.
Os protestos estudantis nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia ajudam a busca por um acordo de paz e o fim dos ataques israelenses contra os palestinos, enquanto em Israel são crescentes as manifestações exigindo um cessar-fogo pela libertação de reféns.
O grupo Hamas, que governa Gaza, parece ter aceitado um acordo de cessar-fogo, de acordo com um relatório do jornal israelense Haaretz. No entanto, as autoridades de Tel Aviv rejeitaram a perspectiva de um fim iminente para a guerra. A reportagem foi feita por Jack Khoury e Jonathan Lis.
A Al Jazeera em língua inglesa também relatou ‘progresso’ nas negociações de trégua no Cairo, registrou o correspondente Stephen Quillen.
Além disso, Sam Halpern e Yuval Barnea, do The Jerusalem Post informaram que o Hamas aliviou suas exigências e sinalizou progresso nas negociações.
Economia
Embora as negociações estejam em andamento, a situação permanece tensa e incerta. A comunidade internacional está observando de perto, na esperança de que um cessar-fogo duradouro possa ser alcançado em breve.
No dia 211 da Guerra em Gaza, são cerca de 35 mil palestinos mortos e 78 mil feridos desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou e matou 1,2 mil israelenses, além fazer vários reféns.
As informações são relatadas por Anna Foster e André Rhoden-Paul, da BBC de Londres.