Servidores públicos estaduais poderão deflagrar greve em abril, mês da data-base da categoria

Caso o Governo do Estado não apresente uma contraproposta que contemple as reivindicações das categorias, em reunião a ocorrer em 10 de abril, os servidores públicos poderão deflagrar greve em data a ser definida. Essa informação foi repassada, nesta terça-feira (26), pelo presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Cleber Rezende, após participar de um ato público dos servidores estaduais na frente da sede da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), na esquina da avenida Almirante Barroso com a travessa do Chaco, no bairro de São Brás. A manifestação resultou no fechamento da Almirante Barroso.

O protesto começou por volta das 9h e somente foi encerrado em torno das 13h, como repassou Rezende. “A data-base dos servidores públicos estaduais é 1º de abril, e em fevereiro nós encaminhamos uma pauta de reivindicações ao Governo, informando que as nossas perdas são de 26,80%, sendo que a nossa proposta é de reposição de 15% agora e o restante das perdas posteriormente”, destacou Cleber Rezende. As reivindicações abrangem também o vale-alimentação, porque a maioria dos servidores estaduais recebe o vale de R$ 1.000,00 e queremos que esse valor seja elevado para R$ 1.500,00, com a perspectiva de equiparação desse valor para todos os servidores, no futuro, como disse o presidente da CTB.

Outra reivindicação é a atualização dos planos de carreira dos servidores, incluindo a progressão funcional – mais de 80 órgãos contam com esse plano. Em 2023, como enfatizou Cleber Rezende, os servidores públicos estaduais não tiveram reajuste de salário nem do vale-alimentação.

Uma comissão dos servidores reuniu-se em audiência com a titular da Seplad, Elieth Braga. “Foi definido que haverá uma nova audiência entre as partes no dida 10 de abril, às 10h, quando, então, o governo deverá apresentar uma proposta de reajuste salarial e do vale-alimentação”, destacou Cleber Rezende.

A reportagem do JORNAL PASSAPORTE pediu informações e o posicionamento do governo do Estado e aguarda o retorno.

Foto: Divulgação/Redes Sociais