A Internacional Board (IFAB) anunciou mudanças nas regras de futebol. NO sábado (02), na 138ª Assembleia Geral Anual, realizada na Escócia, a entidade confirmou de vez a substituição extra por concussão e reafirmou que a implementação do cartão azul não está nos planos.
Não haverá qualquer cartão azul na elite. Esse é um tópico que não existe para nós. A Fifa é completamente contra o cartão azul. Se quiser um título, é ‘Cartão vermelho para o cartão azul’. Estamos sempre abertos a ideias e propostas mas, quando você dá uma olhada, também precisa proteger a essência e a tradição do jogo. Não existe cartão azul”, afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa.
A possível confirmação da adoção do cartão azul repercutiu negativamente entre torcedores e especialistas do esporte. O novo recurso serviria para tirar um jogador de campo temporariamente, por 10 minutos, em caso de prática de falta antijogo, desrespeito ao árbitro ou simulações. Dois cartões azul em uma mesma partida seriam seguidos por um cartão vermelho, assim como a soma das advertências de cartão amarelo e azul.
Testada na Copa do Mundo de 2022, no Qatar, a substituição extra por concussão foi permanentemente oficializada pela IFAB. A medida entra oficialmente nas regras a partir do dia 1º de julho deste ano, e pode ser aplicada por ligas e/ou federações.
Abaixo, confira as novas regras anunciadas pela Internacional Board:
Substituição adicional de acordo com os critérios da competição em caso de concussão;
Cada equipe deve ter um capitão que utilize uma braçadeira de identificação;
Jogadores serão responsáveis pela adequação e pelo tamanho de suas canaleiras, equipamento obrigatório para a prática do desporto;
As infrações de mão não deliberadas dentro da área, onde se configura a penalidade máxima, devem ser aplicadas da mesma forma que outras faltas;
Parte da bola deve tocar ou ultrapassar o centro da marca de pênalti, e a invasão dos jogadores de campo será penalizada apenas se tiver impacto.
Outras medidas estão em avaliação por parte da entidade. São elas: aumento da posse do goleiro com a mão de seis para oito segundos; situações em que somente os capitães das equipes podem se dirigir ao árbitro; pausas que permitam ao árbitro mandar os jogadores para suas respectivas áreas de pênalti. As potenciais mudanças serão testadas em divisões inferiores, visando proteger a arbitragem.
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Fonte De olho no lance