Ministro Celso Sabino participa de seminário sobre a importância da regionalização no turismo em Santarém (PA)

Durante agenda em Santarém (PA), na manhã desta terça-feira (27.02), o ministro do Turismo, Celso Sabino, participou do Seminário de Regionalização do Turismo, que destacou a importância da interiorização de rotas turísticas no estado e de seus atrativos culturais, gastronômicos, históricos e de aventura. A ação busca, ainda, trazer novos municípios da região para o Mapa do Turismo Brasileiro, podendo, assim, receber investimentos do MTur no desenvolvimento turístico das cidades. Atualmente, o estado do Pará conta com 54 municípios e 14 regiões turísticas no Mapa do Turismo.

Ao lado do prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, do secretário de Turismo do estado do Pará, Eduardo Costa, do secretário de Turismo de Santarém, Alaércio Cardoso, e de outras autoridades, o ministro Celso Sabino enalteceu a realização do encontro. “Estamos aqui trazendo políticas de regionalização do turismo, apresentando ações do ministério, como o Fungetur, destacando a importância do registro dos prestadores de serviços no Cadastur, tudo isso para fortalecer o setor do turismo em nossa região que é belíssima e tem um grande potencial”, disse o ministro na reunião, que contou, ainda, com as presenças dos deputados federais Carlos Gaguim (TO), Fernando Marangoni (SP), Coronel Ulysses (AC), Hélio Leite (PA) e Henderson Pinto (PA).

Sabino se reuniu também com prefeitos, vereadores e secretários do Baixo Amazonas para tratar das oportunidades turísticas da região e do apoio do MTur para o desenvolvimento de projetos na área do turismo. Na ocasião, o ministro anunciou apoio a um dos mais importantes festivais culturais do estado. “O Ministério do Turismo, em parceria com a Prefeitura de Santarém e a bancada federal do Pará, está garantindo mais de R$ 3 milhões para apoiar o Çairé em setembro desse ano”, afirmou.

O Pará tem vários contratos ativos com o Ministério do Turismo para obras de infraestrutura turística, totalizando quase R$ 60 milhões. Entre os projetos está a urbanização da Orla da Praia Grande, na Ilha da Caratateua, em Belém, no valor de R$ 9,5 milhões, e a construção do Centro de Cultura de Breves, com investimento de R$ 5,7 milhões.

Além disso, para melhoria da infraestrutura na estrada de acesso à Praia Ponta de Pedras, no oeste do Pará, importante destino turístico da região, o ministro Celso Sabino articulou a liberação de mais de R$ 12,8 milhões, via Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), ao desenvolvimento do projeto.

“Essa é uma obra importante para diminuição das desigualdades regionais, para a geração de empregos e também uma mola propulsora para o turismo. Por isso é importante a colaboração do ministro Celso Sabino para essa obra que será lançada hoje”, ressaltou o secretário executivo do MIDR, Valder Ribeiro.

MAPA DO TURISMO – O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo que orienta a aplicação de recursos públicos em destinos que adotam o turismo como estratégia de investimento e de retorno econômico. As verbas são provenientes do orçamento próprio do órgão e, também, de emendas parlamentares apresentadas à Pasta.

Atualmente, Santarém é um dos 54 municípios paraenses incluídos no Mapa do Turismo. Em 2023, segundo a prefeitura, a cidade recebeu 261 mil turistas, sendo 248 mil nacionais e 13 mil internacionais, que movimentaram R$ 187,5 milhões na região.

EBO – Durante a agenda, a equipe do MTur fez visitas técnicas à comunidade indígena Borari, situada na região conhecida como Baixo Tapajós, em Alter do Chão (PA), e ao território quilombola Laranjituba e África, que se encontra em meio à Floresta Amazônica, nos municípios de Moju e Abaetetuba, a aproximadamente 90km da capital paraense, Belém.

As duas comunidades fazem parte do projeto Experiências do Brasil Original (EBO), uma parceria entre o Ministério do Turismo e a Universidade Federal Fluminense (UFF) que busca fortalecer o mercado turístico interno e o turismo de base comunitária. O objetivo é que roteiros em territórios indígenas e quilombolas passem a compor a oferta competitiva e inovadora de produtos e serviços turísticos do Brasil.

Para a primeira edição do projeto, foram selecionados dois territórios indígenas situados no bioma Amazônico e duas comunidades quilombolas, sendo uma delas também localizada no bioma Amazônico e a outra, no bioma Cerrado.

 

Por Fábio Marques

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo