Os padres Fábio de Melo e Marcelo Rossi foram atacados nas redes sociais nos últimos dias por usuários do X, antigo Twitter. Os primeiros ataques aconteceram com a cobrança para que eles se pronunciassem sobre o pedido de abertura de comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara Municipal de São Paulo que pode investigar o padre Julio Lancellotti.
Com as cobranças, Fábio de Melo emitiu uma nota dizendo:
– A Arquidiocese de São Paulo emitiu uma nota oficial para tratar dos assuntos que envolvem a atual situação do padre Julio Lancellotti. Conheci o padre Julio quando eu ainda era seminarista, na Pastoral Carcerária. Ao longo dos anos, em campanhas específicas, ajudei e divulguei o seu trabalho social. Recentemente falei com ele, prestei minha solidariedade. Neste momento, peço que Deus o fortaleça, que o conduza, e que tudo se esclareça o mais rápido possível – declarou.
A manifestação não foi suficiente para parte dos internautas que passaram a atacar Fábio de Melo nos comentários.
– Uma nota da assessoria de imprensa da Arquidiocese tem muito mais humanidade que o seu Tweet, padre – escreveu um crítico.
– Não existe nada a ser esclarecido, Padre Fábio. Esclarecidos estamos nós, com as prioridades de alguns. Graças a Deus o Padre Júlio tem muita gente que o admira de verdade ao seu lado e estaremos sempre ao lado dele – disse uma usuário do X.
Já o padre Marcelo Rossi se tornou um dos assuntos mais comentados por não emitir nenhuma nota sobre o caso. Pelo contrário, seguiu com a programação normal de seu conteúdo no X, sem falar sobre o assunto.
Nos comentários, internautas imploravam para que ele saísse em defesa do padre Julio Lancellotti, que atua com a Pastoral de São Paulo cuidando de pessoas em situação de rua.
– Por favor, mostre seu apoio ao Padre Julio! Ele faz um trabalho caridoso belíssimo e precisa hoje do seu apoio – pediu uma internauta.
– Esperava que os padres apoiassem padre Julio Lancellotti, mas percebi que a Igreja Católica está disposta a abrir mão da maioria católica no país. Lamentável ser tão insensível aos necessitados padre Marcelo – disse outro crítico.