
O governo derrubou liminar que proibia a PolÃcia Rodoviária Federal (PRF) de atuar em operações fora da estrada, como ações de segurança pública em comunidades do Rio.
A Justiça Federal do Rio havia suspendido esse tipo de ação em decisão na última quarta-feira. Agora, a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu reverter e derrubou a liminar no Tribunal Regional Federal da 2ª região. A decisão foi do próprio presidente do TRF, Messod Azulay Neto.
O argumento de Azulay para cassar a liminar é de que se trata de preservar o interesse público, impedindo o cumprimento imediato de liminares que possam causar graves danos à coletividade.
“Assentadas tais premissas, tenho que, no presente caso, a decisão combatida possui o condão de acarretar grave lesão à ordem e segurança públicas” – decidiu o juiz na sentença.
No seu pedido, o governo argumentou que a vedação da ação da PRF nessas ações prejudicou quatro operações de combate ao trabalho análogo ao escravo em curso.
“A situação mais crÃtica ocorre no estado do Paraná. Pela ausência de corporações policiais próximas, que poderiam suprir o apoio, a operação está suspensa. Nos demais estados houve um redirecionamento das atividades ou busca por alternativas para a segurança institucional, sendo possÃvel contornar o impacto imediato da decisão”.
Causou polêmica a atuação da PRF numa operação junto com a PolÃcia Militar que levou à morte de 23 pessoas na Vila Cruzeiro, uma comunidade da zona norte do Rio, fato ocorrido em maio último.
Outra atuação da PRF que causou indignação na sociedade foi o episódio que ficou conhecido como “câmara de gás”, onde agentes dessa instituição levaram a morte de Genivaldo Jesus dos Santos, em Sergipe, após ser asfixiado na parte traseira de uma viatura.
Créditos: Metrópoles.
Fonte TBN
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